Bélgica • 16 de janeiro de 2015

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O primeiro-ministro belga, Charles Michel, admitiu hoje (16), em Bruxelas, o recurso às Forças Armadas para aumentar a segurança, após a operação policial de combate ao terrorismo de ontem. “O Exército estará disponível para reforçar nossos níveis de segurança”, disse Charles Michel, ao lado dos ministros da Administração Interna e da Defesa. O primeiro-ministro apresentou um plano que prevê, além do "recurso ao Exército para missões específicas de segurança”, o agravamento das penas nas condenações por atos terroristas.

O Executivo belga prevê, ainda, manter em isolamento os presos condenados por terrorismo e tipificar como crime os deslocamentos de estrangeiros que tenham como finalidade a prática de atos terroristas. Também deverão ser aumentadas as possibilidades de cassação de nacionalidade. Entre as propostas está, ainda, a retenção temporária de cartões de identidade ou de passaportes. A polícia belga mantém o nível de ameaça elevado, mesmo após as operações antiterroristas desta quinta-feira terem sido concluídas.

A operação antiterrorista de ontem, quando duas pessoas morreram entre os possíveis “jihadistas” e 13 foram detidos, teve como obejtivo desmantelar uma célula terrorista e a respectiva rede logística, que planejava, segundo a procuradoria de Justiça, “matar polícias na via públicas”.

Fontes