13 de julho de 2021
Ontem as autoridades cubanas bloquearam o Facebook, WhatsApp, Instagram e Telegram, citou Alp Toker, diretor da Netblox, empresa de monitoramento de internet com sede em Londres. “Esta parece ser uma resposta aos protestos alimentados pelas redes sociais”, disse ele.
Os cubanos, que enfrentam a pior crise econômica do país em décadas, foram às ruas para protestar no fim de semana. Milhares marcharam no centro de Havana e em outras partes da ilha no domingo para exigir que o presidente Miguel Diaz-Canel se demitisse, gritando slogans como "liberdade" e "união".
Para evitar outras manifestações as autoridades bloquearam sites de mídia social em uma aparente tentativa de conter o fluxo de informações dentro da nação.
Restringir o acesso à Internet tornou-se um método testado e comprovado de suprimir a dissidência de regimes autoritários em todo o mundo. Regimes como a China e a Coreia do Norte mantêm controles rígidos sobre o que os cidadãos comuns podem acessar online. Em outros países, as interrupções no serviço são mais limitadas, muitas vezes interrompendo as plataformas sociais na época das eleições ou de protestos em massa.
A diretora da Amnesty International para as Américas, Erika Guevara-Rosas, também citou relatos de bloqueios na Internet pelas autoridades cubanas.
Notícia relacionada
- "Protestos raros em Cuba em meio a crises econômicas do Coronavírus", Wikinotícias, 12 de julho de 2021.
Fonte
- ((en)) Cuban authorities block internet access in response to protests [inativa] — National World News, 13 de julho de 2021. Página visitada em 13 de julho de 2021
. Arquivada em 13 de julho de 2021 - ((en)) Jack Dutton. Is China Behind Cuba's Protests Being Censored? How Beijing Could be Linked — News Week, 12 de julho de 2021
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