15 de março de 2019
Um atentado a duas mesquitas deixou 49 pessoas mortas e 48 feridas na cidade de Christchurch, sul da Nova Zelândia. O ataque, considerado terrorista pelas autoridades, foi transmitido pelo Facebook.
Em torno de 48 pessoas, inclusive crianças, foram hospitalizadas em decorrência de tiros. Quatro participantes do ataque foram presos. Mike Bush, comissário de polícia, afirmou que os criminosos não eram conhecidos e dois explosivos foram encontrados em um carro.
Theresa May, primeira-ministra do Reino Unido, descreveu a tragédia como um "ato repugnante de violência. Em nome do Reino Unido, minhas mais profundas condolências ao povo da Nova Zelândia depois do horripilante ataque terrorista em Christchurch".
Angela Merkel, chanceler da Alemanha, lamentou os ataques: "Eu lamento com os neozelandeses por seus compatriotas, que oravam pacificamente quando atacados em suas mesquitas e assassinados por ódio racista.Estamos lado a lado contra esse terror".
Imran Khan, primeiro-ministro do Paquistão, afirmou que "o terrorismo não tem religião. Eu culpo esses crescentes ataques terroristas à atual islamofobia pós-11 de setembro [de 2001], onde o Islã e 1,3 bilhão de muçulmanos foram coletivamente responsabilizados por qualquer ato de terror por um muçulmano".
A Comissão de Direitos Humanos disse que "a Nova Zelândia é um dos países com maior diversidade étnica do mundo e recebemos pessoas de todas as religiões e origens. Precisamos lembrar o poder da diversidade. Juntos, somos mais fortes".
Fontes
- Ataques a duas mesquitas na Nova Zelândia deixam mortos e feridos — Agência Brasil, 15 de março de 2019
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