Tbilisi, Geórgia • 16 de agosto de 2008

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O Presidente da Geórgia, Mikheil Saakashvili assinou ontem, um acordo de cessar-fogo, na presença da Secretária de Estado, Condoleezza Rice.

Mikheil Saakashvili em 10 de maio de 2005.

Um documento idêntico, exigindo a retirada imediata de todas as forças russas do solo da Geórgia, foi assinado em 16 de agosto em Moscou com o presidente russo, Dmitry Medvedev. Saakashvili afirmou que irá Geórgia "nunca, jamais resgate" para a Rússia. O documento de cessar-fogo foi originalmente elaborado por Nicolas Sarkozy, o presidente da França.

Saakashvili afirmou que a OTAN tinha sido "convidado agressão russa" ao rejeitar a tentativa da Geórgia voltar a entrar na OTAN em abril deste ano. Entretanto, em um relatório prontamente negado pelo funcionário russo, a Human Rights Watch afirmou que tinha provas de que a Rússia atacou zonas povoadas da Geórgia com internacionalmente as proibidas bombas de fragmentação.

Rice chegou na Geórgia ontem e de acordo com Saakashvili, a par reuniu durante cerca de cinco horas. Na sequência do encontro, foi realizada uma conferência de imprensa em que Saakashvili afirmou que ele tinha de fato, assinaram o acordo. Mas ele salientou que "este não é um acordo já estabelecido. Temos de envidar todos os esforços para dissuadir tal comportamento no futuro."

Rice já exigiu que as forças russas da Geórgia retirarem imediatamente. O acordo também fornece proteção para a Geórgia e um "plano de reconstrução", bem como permitir que certas concessões para a Rússia.

Rússia havia avançado fora da província da Ossétia do Sul em 7 de agosto de ajuda aos rebeldes da Ossétia do Sul o que tinha sido combatido as tropas georgiano. No dia 11 de agosto tropas russas avançaram dentro do território georgiano para a base na Abcásia. Medvedev disse que ele havia ordenado as tropas russas para começar a sair da Geórgia em 11 de agosto.

O acordo de cessar-fogo assinado ontem pelo presidente georgiano foi transmitido por fax na madrugada de hoje, à Rússia por meio da diplomacia americana.

O documento é idêntico ao assinado pelos presidentes da Abkházia e Ossétia do Sul, dois territórios separatistas georgianos, segundo uma fonte do ministério russo das Relações Exteriores. A expectativa é que o acordo seja assinado agora pela Rússia.

Fontes