22 de setembro de 2014

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Logo depois de três meses de uma crise política profunda, a Comissão Eleitoral do Afeganistão nomeou no último domingo (21) o novo presidente o ex-ministro das Finanças, Ashraf Ghani Ahmadzai, que ganhou nas urnas, enquanto que Abdullah Abdullah, seu principal rival, encabeçará um governo "unidade nacional". "A Comissão Eleitoral Independente do Afeganistão declara o Dr. Ashraf Ghani Ahmad como presidente do Afeganistão", anunciou Ahmad Yousuf Nuristani, presidente da Comissão.

O anúncio chegou horas depois de que Ghani e Abdullah assinar um acordo para partilha de poder, o que pôs ponto final a meses de disputa e crise de confiança no sistema eleitoral nacional. No entanto, Nuristani, admitiu que existem graves falhas no processo eleitoral, que no entanto, nem a auditoria das Nações Unidas pôde detectar-las completamente.

Como havia-se estabelecido, Nuristani omitido as percentagens dos votos, posto que foi o que desencadeou a crise que levou à Abdullah a denunciar "fraude à escala industrial". Segundo o acordo entre ambos políticos, o novo governo dará impulso a uma mudança no sistema eleitoral e que, em dois anos, convocar a Loya Jirga para mudar a Constituição e incluir a figura do primeiro-ministro, que substituirá o chefe de governo.

Os porta-vozes Ghani e Abdullah revelaram que será no próximo 29 de setembro, a tomada de posse do novo governo. Após a segunda rodada, Depois do segundo turno, Abdullah negou reconhecer a vitória de Ghani, desatando uma crise política.

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