23 de outubro de 2024

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Mais de 300 proeminentes artistas, intelectuais e acadêmicos espanhóis assinaram uma carta pedindo ao primeiro-ministro Pedro Sánchez que imponha um embargo total de armas a Israel, citando a violência contínua do regime em Gaza e no Líbano.

A carta, relatada pela Agência Anadolu da Turquia, expressa profunda preocupação com o comércio contínuo de armas e equipamentos militares da Espanha com Israel.

Os signatários pediram a suspensão imediata de todas as vendas de armas e cooperação militar com Israel, enfatizando a necessidade de ação urgente.

Entre as figuras notáveis que apoiam o apelo estão os diretores de cinema Pedro Almodóvar e Isabel Coixet, os músicos Rozalén e Mikel Izar, os atores Aitana Sánchez-Gijón e Alba Flores e o comediante Andreu Buenafuente.

A carta adverte: "Enquanto a Espanha mantiver relações militares com Israel, continuará a ser cúmplice deste massacre".

O grupo exigiu que o governo de Sánchez tome medidas mais fortes para proteger os civis e apoiar os povos palestino e libanês.

Os signatários condenaram os "massacres diários realizados por Israel durante meses" e criticaram os laços militares contínuos de Madri com o regime.

Embora a Espanha tenha anunciado em outubro de 2023 que havia interrompido as vendas de armas a Israel por causa da guerra genocida em Gaza, novas investigações revelam que as transferências de armas continuaram.

Desde outubro de 2023, a guerra israelense na Faixa de Gaza resultou na morte de mais de 42.700 palestinos e deixou quase 100.000 feridos.

No início deste ano, o principal tribunal das Nações Unidas ordenou que Israel impedisse o genocídio em Gaza, mas os esforços internacionais para acabar com a violência até agora falharam.

Fontes

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