7 de abril de 2022
O descontentamento continua a atingir a Argentina, com milhares de manifestantes exigindo nas ruas que o Estado garanta condições de vida dignas, apesar de a economia nacional estar se reativando e o desemprego ter diminuído em relação a 2020-2021.
A pobreza atinge 37,3% da população e afeta os setores populares, disse o líder do Polo Obrero, Eduardo Belliboni, que alerta que os protestos vão se aprofundar em todo o país.
“Esperamos que o governo efetivamente reflita, porque se não, o plano de luta vai continuar, vamos aprofundar o plano de luta”, disse Belliboni. Ele pede redução da miséria, da pobreza, e necessidades básicas garantidas.
Acrescentou que na "Argentina não há trabalho, porque há uma grande crise, uma crise econômica, social e política, além de uma crise global".
“O preço da farinha, dos ovos e dos produtos básicos de uma cesta básica disparou. Uma pessoa que ganha um salário de 30.000 pesos não pode comer todos os dias”, disse Belliboni.
Do Governo Nacional procuram conter a situação, embora já tenham anunciado que não haverá novos planos de assistência, mas sim programas de criação de trabalho.
“Estamos convencidos de que a Argentina avança com trabalho e não com planos sociais”, disse Gustavo Aguilera, secretário de Articulação Social do Ministério de Ação Social. “Por isso, oferecemos aos movimentos populares ferramentas, máquinas, insumos materiais.”
Segundo Aguilera, “a inflação é uma preocupação do Governo. Há uma decisão política de trabalhar na produção e não mais nos planos sociais, porque estamos convencidos de que é uma etapa na Argentina que já está passando.”
Fontes
- ((es)) Argentina: gobierno advierte que no habrá más planes sociales de asistencia — Voz da América, 7 de abril de 2022
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