23 de dezembro de 2020

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A despeito da reprovação generalizada que tem recebido, a Haas F1 Team decidiu não demitir Nikita Mazepin, que vem sendo acusado de assédio sexual após vídeo postado em seu perfil no Instagram no dia 8 deste mês. Na filmagem em questão, o piloto russo é visto apalpando o seio de uma mulher sem seu consentimento. A mulher reagiu mostrando o dedo médio para a câmera antes de cobrir a lente. O vídeo foi apagado rapidamente, o jovem de 21 anos desculpou-se, já a mulher, identificada como Andrea D'Ival afirmou Mazepin é um amigo próximo e que seu comportamento foi apenas brincadeira, ainda assim a situação recebeu duras críticas.

A equipe norte-americana imediatamente classificou o ato como “abominável” e informou que trataria do assunto internamente assim que a última corrida da temporada em Abu Dhabi fosse concluída, entretanto nesta quarta-feira (23), em comunicado a escuderia informou que manterá Mazepin para 2021.

“A Haas F1 Team gostaria de reafirmar que Nikita Mazepin e Mick Schumacher vão formar a dupla de pilotos para o Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA de 2021. Como em comunicado anterior, as ações de Nikita Mazepin foram tratadas internamente e nenhum novo comentário será feito.”
Haas via comunicado (23 de dezembro de 2020)

O time de Kannapolis teria perda finaceira significativa caso dispensasse o jovem piloto, dado o patrocínio fornecido por seu pai, o bilionário russo Dmitry Mazepin que é acionista e presidente da Uralchem, fabricando de produtos químicos e fertilizantes minerais.

A decisão da Haas vai na contramão das políticas da Fórmula 1 e da Federação Internacional do Automóvel (FIA), em um ano em que foi promovida a igualdade e a diversidade em todo o esporte por meio de sua iniciativa “We Race As One” (em português: Corremos como um só).

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