5 de abril de 2005
A morte do papa João Paulo II fez com que o presidente de Cuba Fidel Castro entrasse nesta última segunda-feira, dentro de uma igreja, em Havana, capital de Cuba, depois de 45 anos.
Segundo informações de autoridades eclesiásticas, Castro teria estado no interior de uma igreja pela última vez em 1959. Além do presidente cubano, outros altos funcionários do Partido Comunista estiveram presentes na missa, realizada na Igreja Catedral de Havana, em homenagem ao papa João Paulo II.
Fidel Castro escreveu no livro de condolências:"Descanse em paz, batalhador incansável pela amizade entre os povos, inimigo da guerra e amigo dos pobres". Ele ainda referiu-se ao papa como um grande amigo da ilha.
O jornal do Partido Comunista, Granma deu destaque às notícias sobre o falecimento do papa João Paulo II. Autoridades do partido e o próprio presidente Fidel Castro manifestaram publicamente suas condolências pela morte do pontífice.
O governo cubano que sempre manteve forte controle sobre a divulgação de opiniões na ilha, inclusive aquelas de caráter religioso e relacionadas a Igreja Católica, durante os últimos dias ofereceu uma "maior" liberdade e permitiu que autoridades da Igreja anunciassem pelos meios de comunicação a notícia do falecimento do papa, assim como permitiu a realização de missas em memória de João Paulo II.
Fontes
- Stephen Gibbs. Papa faz Fidel Castro voltar a catedral após mais de 45 anos — BBC, Folha de São Paulo, 5 de abril de 2005
- María Julia Mayoral. Fidel y Raúl expresaron sus condolencias por el fallecimiento del Papa Juan Pablo II [inativa] — Granma, 5 de abril de 2005. Página visitada em 5 de abril de 2005
. Arquivada em 23 de novembro de 2005