Camboja • 1 de abril de 2009

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O responsável pelos "campos da morte", no antigo regime do Khmer Vermelho no Camboja, pediu ontem o perdão aos sobreviventes da tortura e expressou pesar pelas perdas e todos os crimes cometidos. Kaing Guek, conhecido como "Duch", admitiu ser responsável pelos casos de tortura dos quais é acusado.

O pedido de perdão e a admitir os crimes ocorreu durante o segundo dia de julgamento na Corte Especial da ONU instaurada na capital do Camboja. Duch é o primeiro antigo colaborador a ser julgado. Outras quatro pessoas também serão processadas. Em 17 de fevereiro deste ano, começou o julgamento de Such, mas foi adiano no dia seguinte.

Duch dirigiu o centro de detenção do governo ultra-maoísta, o S-21, onde mais de 14 mil pessoas morreram. De acordo com a promotoria, as vítimas eram agredidas com varas e chicotes, submetidas a descargas elétricas nos órgãos genitais e asfixiadas com bolsas de plástico atadas ao redor do pescoço.

O regime comunista ultra-maoísta Khmer Vermelho governou de forma mais violenta contra qualquer forma de oposição e ter deslocado à força, a população urbana para rural, torturas, perseguições contra elite cambojana, que mataram mais de 2 milhões de pessoas, entre 1975 a 1979, quando foi derrubado por tropas do Vietnã e dissisdentes do regime cambojano. Após a queda, os crimes cometidos pelo regime vieram a torna, já que até então eram pouco se sabia do que acontecia no país.

Fontes