4 de setembro de 2005

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Aproveitando a realização da reunião de cúpula entre a União Europeia e a República Popular da China em Pequim no dia 5 de setembro, a organização Anistia Internacional (AI) pediu à UE para pressionar o governo chinês no cumprimento dos direitos humanos.

A UE já mostrou em maio sua preocupação por vários temas relacionados com os direitos humanos na China, como a libertação de presos políticos, a liberdade de imprensa e a assinatura do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos.

A AI denuncia que continuam a existir presos políticos no território chinês e que o governo se nega a realizar uma investigação imparcial e independente sobre esse casos.

A organização alega que está em curso um retrocesso na liberdade de expressão nesse país, visto que nos últimos meses foram colocados em prática mais métodos para controlar e restringir o fluxo de informações. Um exemplo clássico é o uso da Internet, pois o governo chinês censura conteúdos que podem ter informação de dissidentes do regime e sobre temas relativos aos direitos humanos.

Outras das violações denunciadas pela AI são: detenções arbitrárias, uso da tortura e pena de morte. A Anistia acredita que a ratificação do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos "seria um passo importante para que o governo chinês se comprometesse a pôr fim a estas práticas".



Fontes