Agência VOA

João Lourenço diz que vai ser preciso "muita inteligência, disciplina e sobretudo, coragem"

11 de novembro de 2017

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Hoje, 11 de novembro de 2017, Angola celebra os seus 42 anos de independência, quando na mesma data, só que em 1975, Agostinho Neto proclamou na madrugada, a independência da então colônia ultramarina de Angola, depois de mais de 400 anos sob o domínio luso. No entanto, no mesmo dia da independência, iniciava a guerra civil entre os angolanos, que estavam juntos em luta armada contra a colonização portuguesa desde 1961, que só termina em 2002.

O Presidente da República de Angola, João Lourenço, defendeu neste sábado 11 de Novembro, no município da Matala (Huíla) a independência económica de Angola para que a independência política alcançada a 11 de Novembro de 1975 seja completa.

Falando no acto central de comemoração dos 42 anos de independência nacional, João Lourenço, disse que a grande batalha doravante passará pelo desenvolvimento económico e melhor distribuição da renda nacional, objectivos que exigirão "muita inteligência, disciplina e sobretudo, coragem".

João Lourenço garantiu a aposta em neutralizar aqueles que buscam servir-se em detrimento do bem comum e prometeu continuar a operar mudanças na gestão de alguns sectores públicos do país para se ter melhor domínio dos instrumentos de governação.

Esse exercício vai continuar porque só organizando e moralizando a actuação do sector público da economia teremos moral de exigir a mesma a atitude e comportamento do sector privado da economia.

João Lourenço

João Lourenço destacou a figura e obra de António Agostinho Neto o primeiro presidente de Angola a quem coube a proclamação da independência nacional cuja luta referiu tinha sido iniciada pelos diferentes reis que dominaram o país.

Na Matala o Presidente da República manifestou o seu desejo de desenvolver uma presidência aberta que passará igualmente por deslocações regulares ao interior do país.

Depois da minha presença na abertura do ano agrícola em Catchiungo no Huambo e mais recentemente em Cabinda, onde realizámos uma reunião da comissão económica dedicada sobretudo aos projectos de infra-estruturas públicas daquela província, é minha intenção deslocar-me com regularidade ao interior do país. Pretendo pois desenvolver uma presidência aberta que torne mais próxima a relação entre governantes e governados.

João Lourenço

Fontes