Agência VOA

Filhos dos antigos combatentes da guerra de libertação e veteranos das Forças Armadas dizem que devem ter acesso a pensões e outros direitos dos seus pais.

1 de dezembro de 2014

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Bolsas de estudo, acesso ao emprego e melhores condições de habitação são algumas da reivindicações apresentadas no Uíge à VOA.

“Temos uma serie de direitos que infelizmente o próprio Governo viola, isso porque não há justiça social em Angola, há uma certa arrogância por parte dos próprios dirigentes no País”, disse Lukoki Manuel, um dos filhos dos antigos combatentes no Uíge.

Lukoki Manuel diz que o seu pai morreu na linha de frente de combate contra os portugueses e, por isso, várias vezes bateu às portas das autoridades no Uíge.

“Eu falei com o director provincial dos antigos combatentes no Uíge, mas não tive solução”, explicou Lukoki Manuel, que acrescentou ainda que continuou a solicitar a solução do seu caso à direção nacional mas sem sucesso.

Recentemente no Uíge o presidente do partido do PRS, Eduardo Kuangana, defendeu igualmente a necessidade de o Governo angolano dar mais dignidade aos filhos dos antigos Combatentes em Angola.

“Por que os pais trabalharam então quem deve beneficiar é o herdeiro que é o filho, ele tem dificuldade de alojamento, alimentação, saúde e estudos, tudo isso alguém tem que assumir”, disse.

“Não é favor ou esmola que um filho do antigo combatente pede, é um direito” concluiu na altura Eduardo Kuangana.

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