13 de julho de 2022

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Agência VOA

Os dois partidos estreantes nas eleições angolanas de 24 de agosto têm ambições diferentes para o pleito eleitoral. Enquanto o Partido Humanista de Angola está convencido de que pode vencer, o P-Njango aposta para j em alcançar lugares que lhe deem uma representação no parlamento, deixando para futuras eleições a luta pelo poder.

FlorBela Malaquias do Partido Humanista diz que formou o partido com o objectivo de vencer.

“Não adianta tanto trabalho, para ficar a meio, a meta é ganhar estas eleições e ser governo”, disse, reconhecendo depois que há muitos factores a ter em conta “mas a nossa meta é ganhar.”

“Formar um partido, entrar para o jogo e auto limitar-se à priori não faz qualquer sentido, é um suicídio, para isso nem adianta criar partido, gastar energias, para não ganhar pra quê?”, interrogou.

Outro partido que aparece pela primeira vez é o P-Njango de Dinho Chingunji e este diz ter metas mais humildes.

“Nós não temos ainda capacidade para competir com os grandes partidos MPLA e UNITA, pelo que o nosso desafio é conseguir no mínimo 6,7 lugares na assembleia nacional e um máximo de 30 à 32 lugares”, disse.

“Estamos a trabalhar para ter poder para a começar e nos próximos cinco anos aí sim disputar para ser governo”, acrescentou defendendo depois a criação do seu partido.

“Estamos a trazer um partido baseado totalmente em ideologia e não no facto de ter generais ou brigadeiros, no nosso partido o que conta é o que cada um é”, disse.

“Também somos contra o que os outros fazem hoje como a corrupção, nepotismo, tribalismo, regionalismo e até mesmo racismo”, acrescentou.

Bela Malaquias do PHA garante que o diferencial que traz está na humanização da sociedade em geral.

“Em todos os âmbitos da vida da sociedade, humanizar os serviços da saúde, da educação, as instituições públicas”, disse.

Participam do pleito em agosto para além dos dois estreantes PHA e P-Njango, o MPLA, a UNITA, a CASA-CE, o PRS, a FNLA,e a APN.

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