Agência VOA

4 de agosto de 2009

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Abel Epalanga Chivukuvuku pode candidatar-se às eleições presidenciais, uma decisão que está condicionada a fixação exacta da data das eleições.

Como fez questão de sublinhar ao lugar da obediência cega dos estatutos do partido que tem no seu chefe o candidato natural, o ex-presidente do grupo parlamentar da UNITA, conta tomar uma decisão para responder aos anseios de muita gente na sociedade.

E para determinar qual a simpatia de que goza no seio do povo, o político disse-nos ter encomendado já uma sondagem.

Entrevistado pela VOA considerou que o país está a atravessar uma séria encruzilhada, numa alusão as incertezas que parece terem tomado conta dos decisoes do topo no que concerne ao rumo que Angola deve seguir.

Elegeu cinco dimensões sobre as quais impõe-se decidir, com destaque para a dimensão política e o autoritarismo disfarçado que vigora, típico das lideranças africanas.

A outra dimensão da encruzilhada tem haver com a aplicação do Estado de direito. Na prática diz o ex-Deputado, o que se está assistir é o exercício da lei do mais forte!

Falou também da dimensão económica da encruzilhada e identificou o capitalismo selvagem como aquele que está a imperar.

Concordada a economia de mercado constitucionalmente consagrada, o regime ignora o lado social, distorce o sistema, e tomou de assalto o património público.

Angola numa encruzilhada, a visão é de Abel Chivukuvuku, que vai decidir sobre a sua entrada na corrida a presidência da República de Angola.

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