26 de dezembro de 2020

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Agência VOA

Indignados com a intenção estatal de permitir a exploração de petróleo e recursos minerais nas áreas de conservação, ambientalistas angolanos exigem melhor gestão “que pode beneficiar directamente milhares de pessoas, garantir resiliência económica e ser motivo de orgulho nacional”.

Os activistas da EcoAngola e Fundação Kissama manifestam tal preocupação numa petição endereçada ao ministro da Cultura, Turismo e Ambiente da República, para que, entre outras exigências, “seja legalmente mantida e aplicada a proibição de exploração de recursos minerais e petrolíferos dentro das áreas de conservação”.

Eles argumentam que “a exploração destes recursos não é sustentável, vai contra todos os objectivos de existência de uma área de conservação e viola os objectivos da Convenção sobre Diversidade Biológica da qual Angola é signatária desde 1998”.

O grupo quer “ver Angola recuperar o seu máximo esplendor de riqueza natural, com florestas cheias de vida e planícies a transbordar de animais selvagens” para que “os turistas estejam ansiosos por visitar e os angolanos orgulhosos por poder mostrar o seu património natural”.

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