20 de julho de 2021
Um estudo feito pela pesquisadora brasileira Luciana Gatti do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e que foi publicado na revista Nature no dia 14 passado, apontou que parte da Floresta Amazônica já emite mais CO2 do que absorve. Especificamente, a pesquisadora enfatizou que atualmente a floresta emite 0,29 bilhão de toneladas de carbono por ano para a atmosfera além do que consegue absorver.
O problema está mais concentrado na região Leste, enquanto a área Oeste ainda consegue fazer a absorção do carbono. "De forma mais fraca, as regiões mais a Leste passaram a emitir carbono para a atmosfera, principalmente no sudeste", escrevey a meteorologista Paola Bueno no website Meteored México.
O principal problema, conforme Gatti, são as queimadas e o desmatamento. "Se não houvesse mais queimadas e o desmatamento fosse zerado, além de reduzirmos as emissões de carbono pela floresta, a Amazônia brasileira removeria cerca de 0,2 bilhão de toneladas de carbono por ano", apontou a pesquisadora.
O artigo repercutiu na imprensa e junto à OMM da ONU, que escreveu que a parte mais atingida é justo onde acontece "um aumento mais forte na temperatura da estação seca e precipitação reduzida".
Notícia Relacionada
- "Amazônia bate recorde de desmatamento em abril", Wikinotícias, 19 de maio de 2021.
Fontes
- Amazônia passou a emitir mais carbono do que absorver! — Tempo - Meteored, 20 de julho de 2021
- Role of Amazon as carbon sink declines: Nature study [inativa] — World Meteorological Organization (WMO - OMM), 20 de julho de 2021. Página visitada em 25 de julho de 2021
. Arquivada em 25 de julho de 2021 - Amazonia as a carbon source linked to deforestation and climate change — Nature, 14 de julho de 2021
- Floresta amazônica já emite mais gás carbônico do que absorve, aponta estudo — G1, 14 de julho de 2021
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