17 de setembro de 2020

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Fenômenos ativos no Atlântico Norte esta manhã


Com o furacão Teddy a Leste do Caribe e se dirigindo para Noroeste (em curva, como é de praxe; veja aqui), as Bermudas, que dias atrás sofreram duramente com o furacão Paulette, estão diretamente no seu caminho, segundo o NHC-NOAA. À Leste de Teddy está Vicky, hoje uma tempestade tropical. No entanto, o fenômeno pode se intensificar e virar um furacão em cerca de três dias, enquanto sua trajetória pode ser a de seguir para o Leste da América Central e para o Caribe, antes de tomar o rumo Noroeste, onde deve se extinguir no mar.

E ainda há uma área de distúrbio (marcada com um X vermelho no mapa) no mar do Golfo do México, no Sul da América no Norte. O NHC alerta que suas chances de virar um furacão num prazo de 48 horas são altas, alcançando 90%. Segundo o Centro também, esta área pode se tornar uma tempestade tropical ainda hoje - quando então receberá o último nome que resta da lista da temporada de furacões deste ano, Wilbert - enquanto atua na costa Sudeste do México, causando chuvas e ventos, antes de seguir para o Nordeste do Golfo, onde poderá atingir uma região na costa da Flórida que ainda não se recuperou dos danos causados ontem pelo furacão Sally.

Sally, rebaixado de ontem para hoje para uma depressão tropical, esta manhã atua principalmente no Sudeste do Alabama, com chuvas que podem causar inundações, antes de seguir para Leste, para uma vasta área entre a Geórgia, passando pelas Carolinas do Sul e do Norte, até chegar a Virgínia, para onde o NHC emitiu um alerta para enchentes (veja o alerta para as chuvas aqui).

Podem faltar nomes para a temporada de furacões deste ano, alertam especialistas

A prometida “intensidade” da temporada de furacões do Atlântico em 2020 aconteceu e com os fenômenos Teddy e Vicky ativos, podem faltar nomes este ano. Depois de Vicky, resta apenas um nome, Wilfred, antes do NHC-NOAA ter que começar a usar uma lista do alfabeto grego.

Em sua previsão anual sobre a temporada, o NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) havia prognosticado em maio passado que a temporada teria grandes chances de ser "acima do normal”. Segundo o órgão na época, as chances da temporada ser intensa eram de 60%, contra apenas 10% de que fosse “abaixo do normal”.

O órgão também anunciou que previa que de 13 a 19 tempestades receberiam nomes (aquelas com ventos de 60km/h ou mais), que 6 a 10 tempestades poderiam se tornar furacões (com ventos de ou acima de 120km/h) e que destes furacões, de 3 a 6 podem poderiam ser intensos, de categoria 3, 4 ou 5 (que apresentam ventos de ou acima de 175 km/h).

Até agora, 21 fenômenos já foram nomeados.

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Fontes