3 de abril de 2022

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Mais de quatro bilhões de dólares são necessários para ajudar os afegãos, reporta a Relief, órgão ligado à ONU. Segundo Jan Egeland, Secretário-Geral do Conselho Norueguês para os Refugiados, a atual situação no Afeganistão é “uma das maiores crises do mundo, com indicadores humanitários como fome e desnutrição em espiral.”

A crise no país, que está em guerra há décadas, piorou após o Talibã assumir o governo no ano passado, quando a maioria dos países encerrou suas negociações com o país, impedindo o fluxo de dinheiro e outros bens.

Atualmente estima-se que mais da metade da população afegã — mais de 20 milhões de pessoas — precise de ajuda humanitária para sobreviver, o que significa um aumento de 30% em relação ao ano passado.

Segurança alimentar

“Os níveis de segurança alimentar caíram a um ritmo alarmante”, reportou a ONU dias atrás, enfatizando que metade da população do Afeganistão atualmente enfrenta a fome aguda, não tendo alimentos suficientes.

Segundo a ONU, a comunidade internacional deve encontrar maneiras de poupar o povo dos impactos da decisão de interromper as relações com os talibãs. A comunidade “deve disponibilizar dinheiro para que a economia afegã possa respirar e o povo afegão possa comer”, declarou o secretário-geral a Organização, António Guterres.

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Fontes