Agência VOA

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Moçambique • 4 de outubro de 2010

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Fez hoje, segunda-feira, 18 anos que foi assinado em Roma, Capital da Itália, o Acordo Geral de Paz entre o governo da Frelimo e a Renamo, o que pôs fim ao conflito armado que se arrastou durante 16 anos. O então presidente Joaquim Chissano e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, foram os dois subscritores do acordo negociado durante cerca de dois anos.

Em Moçambique, assinalou-se o Dia da Paz. Várias cerimónias marcam a efeméride. O presidente Armando Guebuza ainda não regressou ao país, na sequência de uma visita de Estado à Índia (entre 29 de Setembro a 2 de Outubro) e fez-se representar nas cerimónias pela presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo que, num discurso proferido perante o país, apontou a justiça social como fundamental para a manutenção da paz no país.

Um dos principais protagonistas do processo de paz foi o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, nesta data, propõe a revisão de determinados do acordo assinado em Roma para benefício das gerações vindouras

O então presidente Joaquim Chissano e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama foram os dois subscritores do acordo negociado durante cerca de dois anos.

Raúl Domingos, então quadro da Renamo, foi mandatado pelo seu partido para negociar com Armando Guebuza, da Frelimo, um acordo de paz. Foram dois anos de laboriosas negociações que culminaram com o chamado Acordo de Roma. Sobre essa sua experiência Raúl Domingos recorda como foi o primeiríssimo encontro que manteve, em Santo Egídio, na capital italiana, com a delegação mandatada pelo governo de Moçambique e chefiada por Armando Guebuza.

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