Agência VOA

7 de junho de 2018

link=mailto:?subject="Esquadrão%20da%20morte"%20preocupa%20em%20Angola%20–%20Wikinotícias&body="Esquadrão%20da%20morte"%20preocupa%20em%20Angola:%0Ahttps://pt.wikinews.org/wiki/%22Esquadr%C3%A3o_da_morte%22_preocupa_em_Angola%0A%0ADe%20Wikinotícias Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

A execução numa das ruas do bairro Benfica, na capital angolana, de um suposto marginal por parte de um agente do Serviço de Investigação Criminal (SIC), continua a provocar muitas reacções em Luanda.

A Procuradoria-Geral da República indicou nesta quinta-feira, 7 de junho, que o agente vai aguardar o julgamento em prisão preventiva, enquanto os restantes seis colegas foram libertados.

Ontem, o Observatório para Coesão Social e Justiça em Angola convocou uma marcha para o dia 16 de Março para protestar contra a banalização da criminalidade e as execuções extra-judiciais no país.

Mariano Brás, jornalista do semanário O Crime, considera que o chamado “esquadrão da morte” é um grupo de efectivos do SIC, que funciona junto das comunidades e apenas actua especificamente para matar aqueles indivíduos que, na óptica deles, são uma ameaça para a sociedade.

“Esse grupo é conhecido por ter baixa visibilidade que só actua quando for mesmo para executar”, explica.

Brás cita exemplos da execução de os oito jovens do “Caso Frescura” e de dois actores confundidos como marginais.

O jornalista acrescenta que o grupo está identificado e é do conhecimento do comandante Geral da Polícia Nacional.

“É um grupo conhecido das autoridades”, sublinhou. As identidades do agente do SIC e do suposto marginal não foram reveladas.

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