Operação Tempus Veritatis: se comandante do exército Freire Gomes tivesse apoiado, Bolsonaro teria dado golpe de Estado no Brasil
17 de março de 2024
Carlos Almeida Baptista Júnior, então comandante da Aeronáutica, disse em depoimento no contexto da Operação Tempus Veritatis, que investiga a tentativa de Golpe de Estado liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro durante as eleição de 2022, que se o comandante do Exército à época, Marco Antônio Freire Gomes, tivesse concordado, possivelmente a tentativa de golpe de Estado teria sido consumada no Brasil. "Para Baptista Jr., o posicionamento de Freire Gomes foi determinante para que uma minuta golpista não fosse adiante", reporta a CNN Brasil.
Freire Gomes chegou a dizer a Bolsonaro que o prenderia caso ele atentasse contra a democracia.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes retirou o sigilo dos depoimentos da Operação Tempus Veritatis em 15 de março "após divulgação de notícias incompletas sobre o caso", segundo o STF em seu portal.
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Referências editar
- Tentativa de golpe de Estado no Brasil em 2022–2023 (Operação Tempus Veritatis), Wikipédia.
- Íntegra dos depoimentos, STF.
Fontes editar
- Ex-comandante da Aeronáutica afirma que Freire Gomes avisou que teria que prender Bolsonaro se ele tentasse um golpe — Jornal Nacional, 15 de março de 2024
- Golpe de Estado teria acontecido se Freire Gomes tivesse aceitado, disse ex-comandante da Aeronáutica — CNN Brasil, 15 de março de 2024
- Bolsonaro discutiu 'ruptura' com cúpula militar, segundo depoimentos; entenda — BBC Brasil, 15 de março de 2024
- STF retira sigilo de depoimentos em investigação que apura tentativa de golpe de Estado — STF, 15 de março de 2024
- Termo de Declarações nº º 762402
/2024 — Polícia Federal, 27 de fevereiro de 2024