Agência Brasil

Brasil • 4 de setembro de 2009

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O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, disse que os Estados Unidos não vão reconhecer o processo de novas eleições que se desenvolve no país centro-americano, segundo informações da agência de notícias argentina Télam.

“[Os Estados Unidos] não vão reconhecer o resultado das eleições porque serão fraudulentos devido à falta de liberdade que existe neste momento em Honduras”, disse Zelaya logo depois de sair de reunião com a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.

Segundo a BBC Brasil, apesar de afirmar que não vai reconhecer o processo eleitoral em Honduras, os Estados Unidos não chegaram a reconhecer que a deposição de Zelaya seja um golpe de estado. Caso reconhecessem, seriam obrigados por lei a suspender toda a ajuda financeira dada ao país.

Zelaya disse que acredita numa saída diplomática para voltar a seu país, apesar de faltarem dois meses para que sejam realizadas eleições em Honduras. O presidente deposto disse também que, mesmo que a diplomacia não funcione, ele voltará a Honduras.

Não posso fornecer estratégias a meus adversários. Mas voltarei por bem ou por mal. Vamos regressar. Não renuncio a isso. Lá, tenho minha família, meus filhos. É lá que quero morrer., afirmou Zelaya à BBC Brasil.



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