13 de outubro de 2020

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Estamos nos aproximando de um ano pesado em 2020. Talvez mesmo o maior pessimista não esperasse um ano tão difícil este ano. Se já estamos enfrentando uma crise econômica que está se agravando e castigando a população, então a nova pandemia de coronavírus está chegando e tomando conta da maior parte desses meses. Quase o ano todo, na verdade. E, infelizmente, sob a liderança do governo federal, temos uma desconexão sem precedentes do povo brasileiro.

No entanto, é nesta grande tragédia que matou 180.000 brasileiros que também começamos a aceitar a boa notícia da vacina que está sendo desenvolvida. Como já escrevi, as vacinas são nossa maior esperança. Estamos mais perto do que nunca de disponibilizá-los. Pelo menos de uma perspectiva global. Infelizmente, no Brasil, a estrada parece mais longa e tortuosa.

O sinal dos últimos dias foi o início da vacinação em outros países. No entanto, aqui, o presidente Bolsonaro e o ministro da Saúde continuam a criar problemas e dificuldades. É dezembro e, até o momento, o governo federal nem apresentou um plano sério de produção, armazenamento, distribuição e aplicação de vacinas. Este não é um problema pequeno. É impossível começar a considerar essas outras etapas somente após a vacina ser aprovada.

O exemplo específico que mencionei é o que vemos na campanha anual de vacinação contra a gripe. Até 2020, serão aplicadas 80 milhões de doses, para isso existe um trabalho global de mobilização e preparação que dura vários meses. Veja, estamos falando de um evento bastante conhecido, com um público específico, depende apenas de 1 agente. Para Covid-19, trabalhamos com um público mais amplo e nem mesmo sabemos quantas doses são necessárias.

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