Brasil • 27 de dezembro de 2005

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O líder das FARC Francisco Antonio Cadenas Collazzos, conhecido como "Olivério Medina", "Padre Medina" ou "el Cura Camilo", preso no Brasil em agosto passado, tem chances não só de sair da prisão como de ser beneficiado com asilo político do Brasil, o que evitaria que ele fosse obrigado a ser levado até a Colômbia, onde está a ser processado. O destino de Collazzos depende do Superior Tribunal de Justiça, do Ministério da Justiça e do Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), órgão vinculado ao Ministério da Justiça.

Políticos e integrantes de vários partidos políticos e movimentos de esquerda brasileiros –Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Partido Comunista do Brasil (PcdoB), Partido Comunista Brasileiro (PCB), entre outros- estão ajudando Collazzos de forma jurídica e politicamente para evitar que ele continue preso e seja extraditado para a Colômbia. Um comitê, chamado Comitê pela Liberdade do Padre Olivério, foi criado especialmente para isso.

Um pedido de reconhecimento da condição de refugiado para Collazzos já foi encaminhado ao CONARE. O órgão deveria ter julgado a questão em 2 de dezembro, contudo adiou sua decisão por tempo indeterminado esperando um parecer do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Os simpatizantes de Collazzos não consideraram a decisão sobre o adiamento como negativa. Eles estão confiantes que os órgãos da Justiça brasileira irão interceder favoravelmente em relação ao colombiano.

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Fontes