11 de fevereiro de 2025
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Um estudo recente sugeriu o desenvolvimento de novos fármacos antimaláricos combinando a já conhecida atovaquona com metais como prata, ouro e cobre. A pesquisa foi realizada em colaboração com pesquisadores da Fiocruz do Brasil e cientistas de Portugal e França, e publicado no periódico Inorganic Chemistry.
Os cientistas descobriram que esses complexos metálicos apresentam alta estabilidade e são eficazes na inibição do crescimento do parasita Plasmodium falciparum, especialmente em cepas resistentes a outros tratamentos. Além disso, esses compostos não apresentaram toxicidade significativa para células humanas.
Essa combinação pode representar uma solução inovadora para combater a malária de forma mais eficaz e com menor risco de resistência. O estudo abre novas perspectivas para o tratamento da doença, especialmente em áreas onde a resistência aos medicamentos atuais é um problema crescente.
Segundo a OPAS-PAHO, em 2023 houve, nas Américas, 505 600 casos registrados, dos quais 72% foram causados por P. vivax, enquanto 27% foram causados por P. falciparum. 116 pessoas morreram.
De acordo com um estudo divulgado na Scielo em 2011, a malária mantém em risco aproximadamente 40% da população mundial, ocorrendo sobretudo, na África, na Região Amazônica da América do Sul e no Sudeste Asiático, sendo que sua maior incidência é no continente africano, mais precisamente ao sul do deserto do Saara (África Subsaariana).
Fontes
editar- Pesquisa sugere novo antimalárico combinando atovaquona com metais, Fiocruz, 10/02/2025.
- Estudo sugere novo antimalárico combinando atovaquona com os metais prata, ouro e cobre, Sincofarmpa, 11/02/2025.
- Malária grave por Plasmodium falciparum, Scielo Brasil, setembro de 2011.
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