25 de abril de 2021

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A Turquia comunicou que ainda ontem convocou o embaixador dos Estados Unidos (EU) em Ancara para expressar que condena a declaração do presidente Joe Biden de que o massacre de centenas de milhares de armênios pelo Império Otomano durante a Primeira Guerra Mundial foi um genocídio.

O Ministério das Relações Exteriores da Turquia disse que o vice-ministro das Relações Exteriores, Sedat Onal, disse ao embaixador dos EU, David Satterfield, no final do sábado, que a declaração de Biden não tinha base legal e que Ancara a rejeitou e a considerou inaceitável.

O governo turco afirmou que os EU, um aliado da OOtan, causaram uma "ferida nos laços que será difícil de consertar".

Ontem, 24 de abril, Biden se tornou o primeiro presidente dos EU a declarar oficialmente que a morte de cerca de 1,5 milhão de armênios pelos otomanos entre 1915 e 1923 foi um genocídio.

No mesmo dia em 1915, um grande grupo de intelectuais armênios foi preso e assassinado em Constantinopla pelo governo otomano e ontem armênios em todo o mundo relembraram o 106º aniversário do genocídio.

Ira turca

Ainda ontem, o Ministro das Relações Exteriores turco, Mevlüt Çavuşoğlu, disse que a decisão de Biden era apenas "populista" e que a Turquia não tinha "nada a aprender com seu passado".

Referência

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