30 de maio de 2022

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Agência VOA

Mais de 1.300 trabalhadores afetos às unidades fabris pertencentes a Sonangol Investimentos Industriais (SIIND), localizadas na Zona Econômica Especial Luanda-Bengo (ZEE), apelam ao Presidente angolano para intervir no diferendo que os opõe à empresa que continua a não pagar as indenizações e compensações devidas.

Eles denunciam também prisões arbitrárias de trabalhadores apenas por protestarem para exigir o seu direito.

Os trabalhadores têm realizado vários protestos para exigirem o pagamento dos retroativos desde 2017, a dedução do Imposto de Rendimento de Trabalho e inúmeras compensações.

Adão Correia, presidente da Comissão Sindical daquela empresa, avança que, depois de muito lutar, escreveram a João Lourenço para que “interceda junto do Conselho da Administração da Sonangol para que se paguem estas indenizações”.

O sindicalista acusa as autoridades de usarem os órgãos de justiça para pararem as suas reivindicações.

Correia conta que cinco dos seus colegas foram detidos na passada quinta-feira, 26, pelos serviços de investigação criminal e soltos sem qualquer acusação formal.

“A razão da detenção é porque fomos reivindicar as nossas indenizações e compensações no edifício da Sonangol”, confirma Correia.

Nem a Sonangol, nem o Serviço de Investigação Criminal pronunciaram-se sobre as detenções.

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