1 de maio de 2020

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Mswati, centro, em abril de 2018

O rei Mswati III de Essuatíni pode estar gravemente doente de COVID-19, segundo reportam diversos veículos de imprensa. Os primeiros rumores surgiram em meados de abril, mas o governo negou a informação num comunicado oficial no dia 13 de abril. "O rei absoluto que foi engolido pela terra é uma versão africana de Kim Jong-un", escreve o jornal espanhol El Mundo, enfatizando que o monarca não é visto desde março passado.

Mswati é um dos poucos reis absolutistas da atualidade e governa a antes chamada Suazilândia desde 1982, ao lado da mãe, como é a tradição no país. Ele também segue outro dos costumes da realeza de Essuatíni: escolhe suas esposas durante um ritual onde as candidatas, que são centenas a cada ano, dançam seminuas. Atualmente, segundo estimativas, ele tem 15 esposas e 25 filhos ou mais.

Em comparação à população (65% das pessoas vivem na linha da pobreza, com menos de 1 dólar por dia), a realeza do país vive no luxo e frequentemente tem seu estilo de vida criticado. Além da pobreza, outro dos graves índices do país refere-se ao HIV-AIDS, pois em 2010 a UNAIDS estimou que cerca de 26% da população estivesse contaminada. Devido, principalmente, a estes dois fatores, a expectativa de vida em Essuatíni é uma das mais baixas no mundo: cerca de 39 anos de idade.

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Fontes