18 de junho de 2025

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O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e a Defesa Civil RS (Rio Grande do Sul) emitiram alertas de chuva intensa e tempestades para o Rio Grande do Sul entre ontem e hoje. Há risco de ventos de mais e 100 km/h e chuva superior a 100 mm por dia, além de granizo. A chuva acumulada em poucos dias pode quase dobrar o esperado para a média mensal, ultrapassando os 250 mm.

"Pelo menos 58 municípios relatam alagamentos, deslizamentos, danos em residências, estradas e pontes, além de milhares de pessoas desalojadas ou desabrigadas, de acordo com a Defesa Civil do Rio Grande do Sul", reportou o G1.

O mau tempo está sendo provocado por uma frente fria associada a um ciclone extratropical em formação na região. Além disso, um fluxo de umidade vindo da região amazônica piora as chuvas e um bloquei atmosférico que impede o avanço da frente, que fica "parada" sobre o estado, aumentam as precipitações em volume e quantidade de dias, respectivamente.

Enchentes

"Devido aos volumes expressivos de precipitação já observados e a previsão de continuidade das chuvas volumosas entre a tarde desta quarta (18) e sábado (21), o Rio Grande do Sul segue em Status Alerta e Severo", diz o Aviso 30 da Defesa emitido às 11h30 desta manhã.

Há riscos de enchentes principalmente no centro-oeste do estado. "O município de Jaguari, na região central do Rio Grande do Sul, enfrenta uma das piores enchentes de sua história como consequência da chuva extrema. Na noite desta terça-feira (17), o prefeito Igor Tambara (MDB) anunciou a decretação de calamidade pública", reportou a Metsul. Há alerta vermelho (risco alto) para o entorno do Rio Taquari, em cidades como Estrela e Lajeado, fortemente atingidas pelas enchentes de 2024.

Esta tarde a Defesa Civil também emitiu alerta vermelho para a região da Serra Gaúcha, nascente do Rio Caí. "Condição severa para chuva volumosa e persistente em áreas da Serra. Risco muito alto de alagamentos", diz o aviso. Esta tarde, municípios do entorno do rio, como Vale Real, Feliz e São Sebastião do Caí já preparavam seus planos de contingência.

Apesar do risco, não se prevê o mesmo episódio acontecido entre abril e maio do ano passado, no que foi o pior desastre natural conhecido no estado, com mais de 400 municípios afetados e mais de 200 mortes.

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Fontes

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