10 de outubro de 2023

Conselho de Direitos Humanos
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A Rússia falhou na terça-feira na sua tentativa de recuperar o seu assento no Conselho de Direitos Humanos da ONU, depois de ter sido suspenso pela Assembleia Geral em abril de 2022, após a invasão da Ucrânia.

Numa votação secreta, a Albânia, a Bulgária e a Rússia competiram por dois lugares disponíveis designados para o seu grupo regional do Leste da Europa. Era necessária uma maioria de 97 votos, Moscou obteve 83, enquanto a Bulgária recebeu 160 e a Albânia 123.

A Assembleia Geral tinha 15 assentos para preencher, com mandatos de três anos no órgão com total de 47 membros com sede em Genebra.

A China, que atualmente é membro, conquistou um segundo mandato sem esforços – o número de candidatos era igual ao de assentos disponíveis.

No seu grupo regional asiático, a China, o Japão, o Kuwait e a Indonésia procuraram preencher os quatro lugares disponíveis. A China ficou em último lugar, com 154 votos. A Indonésia alcançou 186, o Kuwait 183 e o Japão 175.

No grupo América Latina e Caribe, Brasil, Cuba, República Dominicana e Peru disputaram três vagas disponíveis. Cuba obteve a liderança, com 146 votos. O Brasil recebeu 144 e a República Dominicana 137. O Peru fracassou em sua candidatura, alcançando 108.

No grupo africano também quatro candidatos para quatro assentos: Burundi, Gana, Costa do Marfim e Malawi. A França e os Países Baixos também alcançaram as maiorias necessárias para preencher dois lugares disponíveis no grupo Europa Ocidental e Outros.

Os vencedores iniciarão seus mandatos de três anos em janeiro de 2024.

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