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Procuradores acusam homem de tentativa de assassinato do ex-presidente dos EUA, Donald Trump

2 de outubro de 2024

Routh (centro) sendo detido por polícias (esquerda e direita)
Imagem: Escritório do Sherife do Condado de Martin.
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Estados Unidos
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Procuradores acusam homem de tentativa de assassinato do ex-presidente dos EUA, Donald Trump

O homem acusado de tentar assassinar o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, no início deste mês foi acusado por autoridades federais na terça-feira. O homem, identificado como Ryan Wesley Routh, de 58 anos, é acusado de tentar assassinar o presidente em 15 de setembro no Clube de Golfe Trump International na Flórida, Estados Unidos, onde Trump estava jogando golfe. Routh agora enfrenta três acusações adicionais: tentar assassinar um candidato presidencial, possuir uma arma de fogo para cometer um crime violento e agredir um oficial federal, além de duas acusações federais de posse criminosa de uma arma de fogo. Se condenado, Routh pode ser condenado à prisão perpétua.

Trump International Golf Club em abril de 2019. Nesta foto, Trump está com um comentarista de rádio enquanto os dois posam para uma foto enquanto jogam golfe juntos.
Imagem: The White House.

As investigações nos dias seguintes sugerem que Routh prosseguiu com a intenção de assassinar o ex-presidente. Na segunda-feira, os promotores revelaram detalhes de sua investigação que indicam "causa provável para apoiar acusações adicionais. "Os promotores também indicaram que uma nota que Routh escreveu sobre seus planos de assassinar Trump será usada como prova adicional. No dia do ataque, acredita-se que Routh tenha chegado ao campo de golfe às 1h59, hora local (0559 UTC), e depois esperou por doze horas para que Trump aparecesse, de acordo com a CNN.

Routh já havia sido preso e condenado em 2002 por posse de uma metralhadora. De acordo com a NBC News, não havia registos de ele ter sido encarcerado como resultado.

O procurador-geral Merrick Garland disse sobre a lei; "a violência contra funcionários públicos põe em perigo tudo o que o nosso país representa, e o Departamento de Justiça usará todas as ferramentas disponíveis para responsabilizar Ryan Routh."

A CNN e a CBS tinham relatado que Routh era um construtor independente civil no Havai, tinha um longo registo de detenções e publicava regularmente artigos sobre política e acontecimentos atuais, incluindo, por vezes, críticas a Trump, o atual candidato presidencial republicano.

Routh manifestou o seu apoio pela luta da Ucrânia contra a invasão lançada pelo Presidente russo Vladimir Putin.

Ele disse no X em 2022; “Estou disposto a voar para Cracóvia e ir até à fronteira da Ucrânia para me voluntariar, lutar e morrer.. Posso ser o exemplo? Temos de vencer”, de acordo com o New York Times, que também o entrevistou.

A AFP entrevistou Routh em Kyiv, no final de abril de 2022, enquanto participava numa manifestação de apoio aos ucranianos presos na cidade portuária de Mariupol.

“Putin é um terrorista e é preciso acabar com ele, por isso precisamos que todas as pessoas de todo o mundo parem o que estão a fazer e venham para cá agora”, disse à AFP na altura.

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