Caracas, Venezuela • 28 de fevereiro de 2009

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O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse aos jornalistas ontem ser indiferente a um encontro com o presidente norte-americano, Barack Obama, na Cúpula das Américas, em abril, enfraquecendo a possibilidade de melhorar suas relações com Washington no novo governo.

Chávez, crítico feroz da política exterior dos Estados Unidos durante o mandato de George W. Bush (2001 - 2009) afirmou que não tem ilusões de mudanças com o novo presidente, afirmando que ele também representa o "império".

De nada me importa que Obama esteja ou não esteja, ou o que vemos ou não. Eu irei lá defender o que sempre defendi, a integração do Caribe, da América Latina..., exigir que o império comandado por Obama acabe com o bloqueio a Cuba..., que Israel seja condenado.

Hugo Chávez

O presidente disse que Obama deveria reconhecer a violação dos direitos humanos em seu próprio país antes de acusar os outros, em ataque a um recente relatório do Departamento de Estado norte-americano que acusou piora dos direitos humanos na Venezuela.

Além disso, ele comentou que "algo deveria ser feito para solucioná-las antes de nos acusar... utilizando da mentira e do cinismo".

O relatório anual do Departamento de Estado dos EUA apontou que a politização da Justiça, a perseguição de opositores políticos e aos meios de comunicação caracterizam a situação dos direitos civis e democráticos na Venezuela.

As críticas do Chávez contra o novo governo dos Estados Unidos, começaram antes que Obama assumisse a presidência, quando o presidente fazia elogios ao presidente eleito, na possibilidade que Obama no poder, iria melhorar as relações com Cuba e a América Latina e até não ocorresse pressões contra Venezuela.

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