Agência Brasil

Brasil • 24 de julho de 2009

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

A população de Uruguaiana, município gaúcho próximo da fronteira com a Argentina que já registrou duas mortes por gripe A, está se precavendo contra a doença, mas, em geral, acredita que há uma preocupação exagerada em relação ao assunto.

Rosane Lúcia Govalski, de 36 anos, é funcionária pública da cidade e, mesmo tomando medidas de prevenção, ela afirma não ter medo de contrair a doença.

“Não tem porque entrar em pânico. É um vírus que, se você pegar, você, não necessariamente, vai entrar em óbito. É uma questão de cuidados e de tratamento”, disse. Rosane tem evitado lugares com aglomeração de pessoas e lembra sempre de higienizar as mãos com álcool. “Tenho me mantido em alerta. A qualquer sintoma, vou procurar tratamento médico.”

Para o aposentado Carlos Augusto, de 41 anos, a preocupação existe, mas as pessoas tendem a exagerar. “Muita gente anda no ônibus assustada, mas se as pessoas se cuidarem, não pegam a doença”, disse. Ele afirmou já ter procurado um médico para ter certeza de que tudo está bem e, em casa, lava as mãos sempre que pode.

Entre os jovens de Uruguaiana, a gripe A também é uma preocupação, mas todos têm um apelo em comum: que a população da cidade evite o pânico e as filas em postos de saúde. Débora Melo, de 21 anos, funcionária de uma imobiliária, disse que as pessoas têm que ter calma. “Não é o fim do mundo. Basta cuidar da alimentação e da imunidade do corpo.” Ela acredita ainda que há profissionais de saúde “competentes” para atender a demanda de pacientes.

Mas para Rodinei Rodrigues, de 20 anos, o atendimento médico em Uruguaiana deveria contar com o reforço das Forças Armadas. Ele reclamou, ainda, que as informações divulgadas pela prefeitura e pela Secretaria de Saúde são “básicas demais para uma epidemia desse porte”.

Já a balconista Vera Marília Gonçalves, de 53 anos, afirmou que começou a se preocupar depois que o restaurante popular onde almoça todos os dias anunciou que ficará fechado por duas semanas por conta dos casos de gripe suína em Uruguaiana. “Está cada vez pior e tenho medo de contrair a doença. Procuro não pegar sereno, me abrigar bem, lavo as mãos a toda hora.

Fontes