Agência Brasil

30 de novembro de 2017

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A Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram hoje (30) a Operação Caribdis, com o objetivo de investigar irregularidades na contratação de obras do Canal do Sertão, em Alagoas. Entre os investigados está o ex-governador do estado Teotônio Vilela Filho (PSDB), que, segundo investigadores, é suspeito de ter recebido mais de R$ 2 milhões em propinas por meio dessas obras.

Os repasses ao ex-governador, que também foi presidente nacional do PSDB, teriam sido realizados em pelo menos três parcelas, uma primeira de R$ 1 milhão, outra de R$ 900 mil e a terceira de R$ 150 mil.

É previsto de que nas ações de hoje sejam fornecidas novas provas a fim de confirmar se houve irregularidades nas obras do canal, que foram licitadas pelo governo de Alagoas, por meio da Secretaria da Infraestrutura. Caso se confirmem as suspeitas dos policiais, os envolvidos poderão responder por crimes como corrupção, fraude à licitação, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A Polícia Federal foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a usar também provas obtidas por meio de delações feitas por pessoas ligadas à construtora Odebrecht.

Fontes