29 de abril de 2008

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A Organização das Nações Unidas (ONU) e o Banco Mundial anunciaram, nesta terça-feira (29), que vão criar uma força-tarefa para combater a alta sem precedentes dos preços de produtos alimentares em escala mundial. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta terça-feira que a comunidade internacional doe US$ 2,5 bilhões com o objetivo de enfrentar a crise dos alimentos.

Se os fundos que solicitamos aos doadores não forem plenamente cobertos, corremos o risco de presenciar ainda mais o aumento da fome, da desnutrição e do surgimento de distúrbios sociais em uma escala sem precedentes

—Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU

O diretor do Banco Mundial, Robert Zoellick, assegurou que "as próximas semanas serão críticas", e disse que o Banco pretende criar um fundo para financiar a agricultura nos países mais pobres. Zoellick pediu que os países parem de impor restrições às exportações de alimentos como forma de combater a crise. Ele alegou que essas medidas só provocarão maiores elevações nos preços.

Já as organizações humanitárias Oxfam International e Care International rebateram os esforços, afirmando que a ajuda imediata para os países pobres, que sofrem os efeitos mais graves da crise alimentar no mundo, é insuficiente para lidar com a crise.

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