17 de janeiro de 2017

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Em verde áreas controladas pelos rebeldes em rosa controladas pelo governo.

O representante da ajuda humanitária das Nações Unidas no Iêmen disse que o número de mortes de civis no conflito de quase dois anos chegou a 10.000, com 40.000 outros feridos.

Jamie McGoldrick, o responsável da Coordenação de Assuntos Humanitários, disse que este número é baseado em listas de vítimas coletados em centros de atendimento médico e que o número real pode ser maior ainda.

McGoldrick também disse que aproximadamente 10 milhões de pessoas precisam de "assistência urgente para proteger sua segurança, dignidade e direitos básicos", de acordo com outro anúncio na terça-feira.

O anúncio marca a primeira vez que um oficial da ONU confirmou um alto número de mortes no Iêmen, a nação mais pobre do mundo árabe.

"Isso mais uma vez enfatiza a necessidade de resolver a situação no Iêmen sem mais demora", disse o porta-voz adjunto da ONU, Farhan Haq, em Nova York.

"Existe enorme custo humanitário."

O conflito do Iêmen opõe rebeldes Houthi e forças aliadas contra uma coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita.

A coalizão iniciou uma campanha aérea em março de 2015 para restaurar o governo internacionalmente reconhecido que fugiu do país depois que os rebeldes conquistaram Saná, a capital do país.

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