Brasil • 12 de março de 2006

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Um grupo de mulheres que fazem parte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiu e detruiu na quarta-feira (8) os laboratórios da Aracruz Celulose, no Rio Grande do Sul (RS). Segundo o gerente regional da empresa, Renato Postirolla, os prejuízos causados chegam a US$ 400 mil e foram perdidos materiais genéticos coletados em mais de 15 anos de pesquisa.

A Aracruz Celulose é uma empresa brasileira produtora de celulose branqueada para a fabricação de papel. Ela responde por cerca de 30% da oferta mundial do produto.

Cerca de 1 milhão de mudas de eucaliptos foi perdido e 4 milhões estão em processo de recuperação no município Barra do Ribeiro (RS). Postirolla disse que o Departamento Jurídico da empresa coleta dados para entrar com uma possível ação indenizatória.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a organização camponesa Via Campesina defenderam a ação das mulheres, informou um dos coordenadores nacionais do MST, João Pedro Stédile.

Stédile disse que a invasão e destruição da empresa de pesquisa foi "um ato de protesto para chamar a atenção dos absurdos que a empresa Aracruz, uma multinacional (sic), está fazendo com os recursos naturais do Brasil".

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