Agência Brasil

9 de novembro de 2015

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O embaixador brasileiro Sebastião do Rego Barros morreu hoje (9), ao cair do 11º andar do prédio onde morava no bairro Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Ele tinha 75 anos.

De acordo com a Polícia Civil, a queda ocorreu por volta das 13h. Segundo a 12ª Delegacia Policial, em Copacabana, um inquérito foi instaurado para apurar as circunstâncias da morte do embaixador, a perícia de local foi solicitada e o corpo encaminhado ao Instituto Médico-Legal. Os parentes serão ouvidos e agentes estão em diligencias em busca de testemunhas e informações que ajudem nas investigações.

Rego Barros, chamado de Bambino pelos mais íntimos, foi embaixador do Brasil na extinta União Soviética na década de 1990 e, depois com a criação da Rússia, até dezembro de 1994. Estava em Moscou quando houve a tentativa de golpe contra o líder Mikhail Gorbachev e na época da ascensão de Boris Yeltsin, morto em 2007. Depois foi embaixador do Brasil na Argentina entre 1999 e 2001. Além disso, liderou várias missões do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), na União Europeia e na Organização dos Estados Americanos (OEA) Em 2002, assumiu o cargo de diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, onde ficou até janeiro de 2005.

Ele deixa a esposa, Maria Cristina de Lamare Rego Barros e três filhos.

Reações

O Itamaraty divulgou nota de pesar pelo falecimento do embaixador Sebastião do Rêgo Barros. Além de prestar solidariedade à família de Rêgo Barros, o ministério das Relações Exteriores afirma que o embaixador sempre foi admirado pelos funcionários da pasta, por suas "qualidades pessoais e profissionais".

De acordo com o texto, os servidores do Itamaraty manifestaram a "certeza de que o exemplo e a memória do Embaixador seguirão vivos, inspirando-os e guiando-os no cumprimento do seu dever".

A Presidência da República divulgou também a seguinte nota, assinada pela presidenta Dilma Rousseff: "Recebi com grande tristeza a notícia do falecimento do embaixador Sebastião do Rego Barros Netto. Ex-secretário-geral das Relações Exteriores, ex-embaixador em Moscou e em Buenos Aires, Rego Barros também foi diretor-geral da Agencia Nacional de Petróleo, quando tivemos a oportunidade de trabalhar juntos. Neste momento de dor profunda, transmito minhas condolências aos familiares e amigos do diplomata exemplar, que dedicou mais de 40 anos de serviços ao País".

Fontes