10 de março de 2010

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Um estudo da Universidade de Fairbanks, no Alasca, descobriu que o Árctico está a libertar para a atmosfera metano, um gás com efeito de estufa, a uma velocidade superior a esperada, aumentando assim os receios de especialistas em alterações climáticas.

Natália Shakhova e Igor Semiletov lideraram o estudo realizado numa zona do fundo do oceano ainda pouco conhecida, a plataforma siberiana oriental do Árctico, entre 2003 e 2008. Esta zona armazena grandes quantidades de metano gelado e mostra sinais de instabilidade, e o acelerar da sua libertação potencia o aquecimento global.

"Esta descoberta põe em evidência uma fonte de metano importante que tinha sido negligenciada até agora e que provém do permafrost (o solo permanentemente gelado) localizado debaixo de água, e não tanto do permafrost à superfície", afirmam os autores.

Até a data, os cientistas consideravam que o metano localizado no oceano Árctico constituía uma barreira intransponível para o metano, um gás cujo efeito estufa é 30 vezes superior ao de dióxido de carbono (CO2).


Fontes

((pt)) ecosfera.publico.clix.pt. Fundo do mar no Árctico está a libertar metano mais depressa do que o estimado — ecosfera.publico.clix.p, 10 de março de 2010  

((pt)) dn.sapo.pt. Metano está a escapar-se do fundo do oceano Árctico — dn.sapo.pt, 10 de março de 2010  

((pt)) AFP. Metano também é liberado no Ártico — AFP, 10 de março de 2010