Agência Brasil

18 de dezembro de 2017

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A capital brasileira sedia esta semana mais uma edição da Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul, As reuniões preparatórias já tiveram início e o encontro oficial será realizado na quinta-feira (21). A reunião será a última da presidência pro Tempore do Brasil no bloco no segundo semestre de 2017. Pelo rodízio, o comando em 2018 será assumido pelo Paraguai.

O Mercosul é um bloco econômico formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, com a Venezuela suspensa. Também fazem parte do grupo, como Estados associados, a Bolívia (em processo de adesão), o Chile, a Colômbia, o Equador, o Peru, a Guiana e o Suriname. Já confirmaram presença em Brasília os presidentes dos países do bloco e da Guiana. Estados associados, como o Chile e a Colômbia, mandarão representantes e a Venezuela não terá delegação.

A cúpula discutirá as relações comerciais entre os países e destes com outros blocos. Um dos assuntos que vem recebendo atenção é a decisão do Uruguai de sobretaxar produtos estrangeiros. Segundo o embaixador brasileiro Paulo Estivallet de Mesquita, subsecretário-geral de América Latina e Caribe, o Brasil está em conversa com o governo uruguaio “para ver como corrigir essa situação, de modo a evitar que se consolide uma situação de incumprimento por parte do país”.

União Europeia

Outro tema que deve ser alvo de intensos debates é a negociação do acordo bilateral entre o Mercosul e a União Europeia, cujas discussões tiveram início há 14 anos e agora aproximam-se do seu final.

As exportações de carne bovina e de etanol provocaram resistências na União Europeia. No segundo semestre deste ano novas tentativas foram feitas. Em coletiva realizada hoje (18/12) na sede do Ministério das Relações Exteriores, o embaixador Ronaldo Costa Filho afirmou que os negociadores estão “quase lá”.

“Falta um pouquinho? Falta. Mas há determinação dos dois lados de concluir. A ideia é propor e negociar com a União Europeia um calendário mais intenso, mas isso não foi iniciado ainda. Mas não há como fazer uma previsão precisa de quando isso poderá se resolver”, disse Costa Filho.

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