Agência Brasil

18 de setembro de 2015

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O ex-presidente da Nigéria, Olesegun Obasanjo, mediador da Comunidade Econômica de Estados da África Ocidental para a crise política na Guiné-Bissau, propôs aos guineenses a assinatura de um pacto de estabilidade a ser assinado por todos.

Para Obasanjo um pacto de estabilidade pode evitar crises como a que ocorreu agora, entre o presidente guineense, José Mário Vaz, e o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das últimas eleições legislativas.

O pacto de estabilidade seria assinado por partidos políticos, o presidente da República, o líder do Parlamento, o primeiro-ministro e a sociedade civil, tendo como base a cooperação, a colaboração e a concertação, defendeu Obasanjo.

O presidente José Mário Vaz nomeou ontem Carlos Correia, de 81 anos, primeiro-ministro, encerrando um impasse que durava mais de 30 dias, desde a sua decisão de exonerar o governo que era liderado por Domingos Simões Pereira. Vaz nomeou Baciro Dja primeiro-ministro, mas o Supremo Tribunal de Justiça anulou a decisão por considerá-la inconstitucional. É a quarta vez que Carlos Correia, veterano da luta pela independência, assume a chefia do governo na Guiné-Bissau.

"Tanto o presidente quanto o novo primeiro-ministro reconheceram a necessidade de colaboração, cooperação, concertação e diálogo. A Constituição do país estabelece que as instituições funcionem na base da cooperação", observou Obasanjo.

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