23 de fevereiro de 2022

link=mailto:?subject=Mais%20de%205%20milhões%20na%20Guatemala,%20El%20Salvador%20e%20Honduras%20em%20"insegurança%20alimentar%20aguda"%20–%20Wikinotícias&body=Mais%20de%205%20milhões%20na%20Guatemala,%20El%20Salvador%20e%20Honduras%20em%20"insegurança%20alimentar%20aguda":%0Ahttps://pt.wikinews.org/wiki/Mais_de_5_milh%C3%B5es_na_Guatemala,_El_Salvador_e_Honduras_em_%22inseguran%C3%A7a_alimentar_aguda%22%0A%0ADe%20Wikinotícias Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Autoridades do Sistema de Integração Centro-Americana (SICA), anunciaram que 5,8 milhões de pessoas, tanto em áreas rurais como urbanas da Guatemala, El Salvador e Honduras estão em “crise ou emergência de insegurança alimentar aguda.”

De acordo com as projeções da agência, essas mais de 5 milhões de pessoas estão “marginalmente capazes de satisfazer suas necessidades alimentares mínimas” e “esgotaram suas reservas ou meios de subsistência.”

As estimativas do SICA, que vão de setembro do ano passado a maio próximo de 2022, os colocam na Fase 3 ou superior da Classificação Integrada de Segurança Alimentar em Fases (CIF).

A situação agravou-se pela perda de rendimentos e fontes de emprego, tanto formais como informais, bem como pelo aumento dos preços da cesta básica, especialmente os cereais básicos, disse o SICA.

Efeitos do COVID-19

Outros motivos apontados pela entidade estão relacionados aos efeitos causados ​​pela pandemia de COVID-19 e ao surgimento de novas variantes.

Recentemente, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) explicou que o retrocesso na segurança alimentar experimentado na região, devido à pandemia, só poderia ser comparado ao de “uma bomba atômica.”

A FAO afirmou que em apenas um ano da pandemia se perderam “20 anos de esforço” na redução da fome e da insegurança alimentar.

O SICA citou em nota à imprensa que sua análise dos países contou com mais de 66 fontes institucionais “incluindo governos, municípios, organizações regionais e internacionais, academia, organizações não governamentais e setor empresarial.”

Fontes