4 de novembro de 2024

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O presidente sul-coreano chamou na segunda-feira os laços militares entre a Coreia do Norte e a Rússia de "ilegais", prometendo "contramedidas completas" de Seul.

"A recente situação de segurança internacional e a cooperação militar ilegal entre a Coreia do Norte e a Rússia representam uma ameaça significativa à nossa segurança nacional", disse Yoon Suk Yeol ao Parlamento em um discurso orçamentário lido pelo primeiro-ministro Han Duck-soo, informou a Agência Anadolu.

"Analisaremos minuciosamente todos os cenários possíveis para preparar contramedidas", acrescentou Yoon.

Foi a primeira vez em 11 anos que um presidente em exercício não apresentou o orçamento pessoalmente ao parlamento da Coreia do Sul, informou a Yonhap News, com sede em Seul.

Os comentários de Yoon vieram em meio a alegações de Seul, apoiadas pelos Estados Unidos e pela OTAN, de que Pyongyang enviou milhares de soldados para a Rússia.

Embora não confirme nem refute as alegações de Seul, Pyongyang prometeu apoiar Moscou até que a vitória seja alcançada na Ucrânia, onde o conflito já dura quase dois anos e nove meses.

No entanto, Yoon se gabou da cooperação de segurança trilateral de Seul com o Japão e os Estados Unidos contra Pyongyang.

Em junho, a Rússia e a Coreia do Norte elevaram os laços e assinaram um pacto que exige a extensão da ajuda militar em caso de agressão de terceiros.

No sábado, a Coreia do Sul e o Canadá pediram à Coreia do Norte que retirasse suas tropas da Rússia e parasse de ajudar Moscou na guerra da Ucrânia.

No domingo, Pyongyang divulgou um Livro Branco chamando as políticas de Yoon de "desastrosas", o que expôs a Coreia do Sul ao "perigo de uma guerra nuclear".

"Quanto mais desesperadamente Yoon tentar escalar a crise atual e se livrar do abismo da ruína, mais fundo ele será afundado devido a seus crimes três vezes amaldiçoados", alertou o jornal.

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