28 de agosto de 2014

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Na terça-feira, autoridades dos militares dos Estados Unidos afirmam já acreditar que os ataques aéreos recentes em Tripoli, Líbia, na semana passada eram de responsabilidade do Egito e dos Emirados Árabes Unidos (EAU).

O anúncio segue afirmações de responsabilidade das forças leais ao general líbio Khalifa Haftar, que vem se movendo em apoio a milícias envolvidas no conflito generalizado no país. Egito negou responsabilidade, com fontes de relatórios do governo dos EAU, até agora se recusou a comentar.

Já havia indícios de envolvimento estrangeiro, com relatos de fragmentos de bombas feitas nos EUA encontrados em destroços em Trípoli. Ataques anteriores por parte das forças do general Haftar ter alegadamente atingido Benghazi, com aviões líbios disseram não ter o alcance ou capacidade para um ataque a noite em um alvo distante como Trípoli.

Autoridades norte-americanas supostamente terem tido conhecimento da possibilidade de envolvimento de outros países da região, com o Egito, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita apoiando milícias seculares, enquanto Catar apoia as forças mais islâmicas, que estão presos na violência, ao contestarem o futuro do seu país. Governantes da região também são relatados para ser alarmado com os recentes ganhos de facções islâmicas.

"[Eles] são agora mais forte do que o próprio governo e [eles] que agora possuem armas ainda mais sofisticados do que o próprio governo."

Mohamed Abdel Aziz, Ministro de Relações Exteriores líbio

O ministro das Relações Exteriores da Líbia, Mohamed Abdel Aziz, disse ao The Guardian que o governo não foi capaz de defender os ativos do país e enquanto eles não queriam qualquer intervenção externa, eles estavam precisando de apoio e suprimentos. Ele afirmou que o governo estava lutando para proteger bens nacionais contra aqueles "que estão agora mais forte do que o próprio governo, e que não agora possuem armas ainda mais sofisticados do que o próprio governo".

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Fontes