24 de outubro de 2020

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Após a pandemia, os governos dos Estados Unidos e do Brasil estão trabalhando para conter a influência política da China na Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesse caso, o objetivo é reduzir qualquer espaço em Pequim, inclusive que o país tenha condições de fornecer vacinas e O papel central de outras commodities.

Para interlocutores dentro do governo, a crise entre Brasília e São Paulo dos últimos dias e a vacina chinesa de tecnologia Sinovac foram interpretadas como parte dessa ofensa e lógica para impedir que Pequim tivesse um papel maior.

No entanto, os negócios da agência são apenas parte de uma estratégia maior para conter a expansão da China. Questionar a qualidade das vacinas nos países asiáticos, questionar o papel das autoridades chinesas na chamada liberação do vírus e impedir que a proposta de Pequim se torne poderosa faz parte do "arsenal" diplomático reconhecido pelo Brasil.

Em reuniões privadas, o governo brasileiro passou a criticar publicamente o regime chinês, ecoando as opiniões dos Estados Unidos. Durante vários meses, o primeiro-ministro Ernesto Araújo também mencionou o risco do vírus comunista.

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