1 de dezembro de 2022
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Um grupo de 15 jornalistas e outros integrantes do jornal El Faro, de El Salvador, entraram com uma ação na quarta-feira na Justiça dos Estados Unidos contra a empresa israelense NSO Group, a quem responsabilizam pelo desenvolvimento do programa Pegasus com o qual foram monitorados através de seus telefones celulares.
A ação foi movida perante o Tribunal Distrital do Norte dos Estados Unidos, no estado da Califórnia, em conjunto entre os afetados, El Faro, e o Knight First Amendment Institute, da Universidade de Columbia, em Washington.
“Estes ataques de spyware foram uma tentativa de silenciar as nossas fontes e desencorajar-nos de fazer jornalismo”, disse Carlos Dada, co-fundador e diretor da publicação.
Este seria o primeiro caso movido por jornalistas contra o NSO Group em um tribunal dos EUA.
Os jornalistas denunciaram que seus dispositivos móveis sofreram intervenção usando o programa invasivo e culparam o governo de Nayib Bukele pela espionagem.
Na quarta-feira, Knight First disse que nos últimos anos o spyware do NSO Group "tem sido usado por regimes autoritários e violadores de direitos em todo o mundo para atacar jornalistas, ativistas de direitos humanos e dissidentes políticos".
O governo de El Salvador negou sua responsabilidade pelos eventos, uma porta-voz do governo disse à Reuters que eles estão investigando o uso do programa e que nem sequer têm acesso a ele.
Fontes
- ((es)) Redação. Periodistas salvadoreños de El Faro demandan a fabricante de programa espía — Voz da América, 1 de dezembro de 2022
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