16 de agosto de 2024

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Nessa sexta (16), um alto funcionário dos Estados Unidos não identificado disse que o Irã enfrentaria consequências "catastróficas" se lançasse um ataque retaliatório contra Israel.

"Queremos dissuadir os iranianos (...) de tomar este caminho porque as consequências seriam catastróficas, especialmente para o Irã", declarou, apontando para a possibilidade de um fracasso nas delicadas negociações de cessar-fogo entre Israel e a organização islâmica palestina Hamas.

Na última segunda (12), o porta-voz de segurança nacional dos Estados Unidos, John Kirby, disse aos repórteres que o presidente Joe Biden se reuniu com líderes dos principais aliados ocidentais para discutir a situação, acrescentando que o Irã disse que Washington estava levando a sério os relatos de um próximo ataque a Israel em retaliação por sua morte. Os líderes israelitas poderão atacar o Hamas, a organização terrorista palestina designada pela União Europeia e pelos Estados Unidos, em Teerã, em 31 de Julho.

O Irã culpou Israel pela morte de Haniyeh e jurou vingança, aumentando o receio de uma guerra mais ampla na região.

"Precisamos nos preparar para um número potencialmente significativo de ataques. É por isso que aumentamos nossos níveis de força nesta área mesmo nos últimos dias", disse Kirby.

O Oriente Médio está em alerta máximo depois do Irão ter prometido retaliar Israel por dois ataques recentes. Em 31 de julho, Israel assassinou o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, seguido de um ataque aéreo contra o comandante do Hezbollah, Fuad Shukr, no Líbano.

No meio de tensões crescentes, cinco líderes mundiais, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, emitiram uma declaração conjunta apelando ao Irão para "se retirar" e apoiando os esforços de cessar-fogo entre Israel e o Hamas. Os Estados Unidos, a Grã-Bretanha, a França, a Alemanha e a Itália estão a trabalhar para diminuir as tensões e prevenir mais violência.

Fontes

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