8 de dezembro de 2020

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 


Depois de anunciarem em janeiro passado que iriam reduzir sua jornada de trabalho na Casa Real e que passariam a morar nos Estados Unidos uma parte do ano, e da Rainha Elizabeth decidir, em março, que o plano não convinha à Casa Real e que, assim, eles ficariam totalmente fora das atividades oficiais e não poderiam mais usar os títulos de Altezas Reais - mas que o plano poderia ser revisto dentro de um ano – parece que o Príncipe Harry e Meghan estão agora propensos a perder também os títulos de Duque e Duquesa de Sussex. Ao menos é o que opina o historiador, escritor e especialista em realeza Robert Lacey.

A perda dos títulos, no entanto, não seria surpresa, já que parece óbvio que o casal está cada vez menos interessado em “rediscutir os planos” e voltar para o Reino Unido, tanto que já comprou, há meses, uma casa em Santa Mônica, Califórnia, onde reside, e assinou um contrato de “longo prazo” com a Netflix.

Netflix, o impedimento final

Apesar da Rainha ter deixado “a porta aberta” para a volta de Harry e sua esposa ao seio da Família Real, o contrato com a Netflix deve ser mesmo o impedimento final, já que nunca houve nenhum membro importante – Harry é filho do futuro rei, Charles – que trabalhasse em empresas públicas ou privadas enquanto atuava na linha de frente da Família Real.

O filho da Princesa Anne, Peter, até criou uma empresa de organização de eventos e já apareceu em outdoors de propaganda, mas ao contrário de Harry ele não possui nenhum título real e tampouco representa a Família Real em qualquer ato oficial.

Se as previsões de Lacey se confirmarem, é possível que Harry e Meghan deixem de ser o Duque e a Duquesa de Sussex em março de 2021, um ano após atenderem seu último evento oficial e se fechar o prazo dado pela Rainha para a "rediscussão" do chamado Plano de Transição da Primavera de 2020 (acesse aqui).

Biógrafo nega novos boatos

Omid Scobie, jornalista de realeza da revista Harper's Bazaar dos Estados Unidos e um dos autores do livro Findig Freedom, que conta a história do casal, usou seu Twitter ontem para desmentir rumores de que o casal estivesse lançando um prêmio em nome de sua fundação, Archewell.

A negativa veio horas após um dos principais críticos do casal, o apresentador Piers Morgan, dizer durante o matinal Good Morning Britain que a premiação era uma forma de competir com prêmios parecidos oferecidos pela Rainha Elizabeth. Omid escreveu na rede social que o casal havia divulgado um comunicado dizendo que a história dos tabloides era "falsa".

Omid atua como "uma voz positiva" sobre o casal desde antes do lançamento do livro, o que pode ser parte de uma campanha de relações públicas planejada por Christine Schirmer, a ex-Chefe de Comunicação do Pinterest que, segundo a revista Tatler, foi contratada pelo casal.

Notícias Relacionadas

Fontes