23 de maio de 2025

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Cygnus melancoryphus no Parque Zoológico de Sapucaia do Sul (imagem meramente ilustrativa)

O governo do Rio Grande do Sul (RS) tem prazo até hoje para explicar se cerca de 90 aves do Parque Zoológico de Sapucaia do Sul morreram de gripe aviária (H5N1). A determinação é da Juíza de Direito Patrícia Antunes Laydner, da Vara Regional do Meio Ambiente, que pediu esclarecimentos sobre a morte dos animas, entre cisnes, patos, marrecos e outras espécies aquáticas.

Laydner pediu que o governo apresente a "relação nominal, com identificação por espécie, dos animais mortos, laudos técnicos que comprovem o motivo da morte das aves, protocolos de biossegurança e isolamento sanitário adotados, além de todos os registros de controle sanitário, clínico e zootécnico, dos 30 dias anteriores aos óbitos".

"Qualquer movimentação, destinação ou descarte dos animais sobreviventes, mesmo sob justificativas sanitárias", também estão proibidos por determinação da magistrada "até que seja apresentada documentação completa nos autos - sob pena de responsabilização" .

A Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) havia suspendido a visitação ao zoo no dia 13 de maio, após mais de 30 cisnes e patos morrerem inesperadamente.

Ação Civil Pública

Laydner atendeu a um pedido da Organização Não Governamental (ONG) Princípio Animal, em Ação Civil Pública movida contra o Estado.

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Fontes

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